segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ultraje à Rigor

Marcos Hermes / Divulgação


 "Pára com esta historia chata, que coisa mais chata, eu não quero me casar!" Zoraide foi a música de abertura do show do Ultraje à Rigor que aconteceu neste sábado no Moinho Eventos, em Curitiba. O show começou por volta de meia-noite, sem atrasos, o que já foi o primeiro ponto positivo da noite. Mas se o show é de Ultraje, dificilmente teriamos pontos negativos, e foi o que aconteceu.

A apresentação só reservou coisas boas, desde a banda entrosada, som de boa qualidade e repertório indefectível. E por falar em repertório a banda trouxe as melhores lembranças que os fãs podem ter das suas músicas, incluindo Ciúme, Independente Futebol Clube, O Chiclete, Maximilian Sheldon, Marilou, Dinheiro e Pelado entre muitas outras.

O vocalista Roger, muito simpático e atencioso, fez uma pequena pausa entre uma canção e outra para se debruçar por cima das caixas de retorno e autografar duas capas de vinil que uma fã acenava para ele. Outro ato de gentileza do "Mastiga", como foi apresentado por seu baixista, foi tocar "Me dá um olá!" que não estava no set list, mas que rolou a pedido de uma fã. A moça pediu escrevendo o nome da música no iPhone, e o Roger respondeu utilizando o mesmo aplicativo: "não"... Ele explicou que era porque não estavam preparados, mas mesmo assim fez a música, que foi cantada em coro pelo público.

"Mastiga" é o apelido atribuído ao Roger, e acredito que posso dizer porque, mesmo sem eles terem explicado. Desde o início do show é possível perceber que o vocalista tem uma mania quase que incontrolável de mastigar a própria língua, isso quando ela não está toda fora da boca, o que é muito divertido e dá um tom caricata à apresentação. Ele e o guitarrista são mestres em caras e bocas e se divertem bastante durante o show.

O show ainda reservou surpresas como a interpretação de "Até quando esperar" que fez sucesso com a banda Plebe Rude, também nos anos 80, uma canção dos Beatles que foi cantada pelo bateirista, apresentado como Bacalhau e uma canção do Black Sabbath, além de um blues, que eu adorei, mas infelizmente não consegui identificar de quem era, mas que ficou ótima no meio do repertório.

O show foi em homenagem aos 6 anos de Jacobina Bar e quem encerrou a noite foi o Jacobloco, que como sempre não deixou a desejar.

Um comentário:

  1. Slow Down foi a canção que Bacalhau tocou perfeita e enlouquecidamente, inclusive fazendo os vocais... muito bom!

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