sexta-feira, 27 de maio de 2011

Internet de qualidade ainda é um sonho para alguns




Desde o ano de 2006 que o Brasil está entrando em uma fase mais acelerada em relação à inclusão digital, e no que diz respeito ao assunto, os números tendem somente a crescer. Pesquisas recentes revelam o contrate e a mudança constante desta realidade digital. No ano de 2006 o acesso a internet chegava a 14,5% dos domicílios, sendo esta marca um ponto e meio maior do que a marca de 2005, que registrou 13% de domicílios com acesso à rede. Isto significa que poucas pessoas utilizavam o meio na época? 


Não. Significa que entre os anos de 2005 e 2006 a grande maioria da população, que tem renda mais baixa fazia seus acessos de locais públicos, realidade que está mudando, gradativamente, porém mais rápido do que alguns pesquisadores imaginavam. Pesquisas feitas pelo IBGE apontam que hoje aproximadamente 34% dos lares brasileiros tem máquinas interligadas à rede mundial e além de mais pessoas estarem ligadas, elas também aprenderam a ser mais exigentes em relação à qualidade do serviço prestado. Isto por que a maioria dos entrevistados, em uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, demonstrou vontade de aumentar a velocidade dos serviço contratado. 

Dos domicílios entrevistados em nível nacional, 4410 proprietários de rede sabiam qual era o tipo de conexão utilizada, e o resultado geral é que 59% deles querem aumentar a velocidade da internet que possuem em casa. Como já era de se esperar a porcentagem aumenta quando relacionada a principalmente dois fatores: localização e classificação social. Na comparação entre área urbana e rural, o resultado foi que apenas 58% dos residentes da primeira têm intenção de aumentar a velocidade, enquanto na área rural, este número corresponde a 71%. 

O contraste também acontece conforme as regiões do país, por exemplo, no Sul, Sudeste e Centro Oeste a intenção de melhoria na conexão não passou dos 59%, já nas regiões consideradas mais pobres, Norte e Nordeste, as intenções foram de 69% e 64% respectivamente. Isto prova que os melhores serviços são os que acabam custando mais caro, e causando a vontade em quem já provou o serviço, de melhorar cada vez mais. Existem planos por parte do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, de que 80% da população tenha acesso à internet em no máximo 4 anos. Mas, diz aí ministro, será oferecida uma conexão de qualidade? O país pode oferecer isto à sua população, ou ainda manteremos este tipo de serviço no top de reclamações do PROCON?

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