sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Tempo instável é sinal de prejuízo

    Moradores de algumas regiões da Grande Curitiba ficam sempre alerta. Se o tempo fechar pode ser que não dê tempo de salvar seus pertences. Esta é a realidade de algumas pessoas que residem próximo a rios ou córregos. Quando acontecem chuvas muito fortes os rios não conseguem dar vazão a todo o volume de água. A estrutura urbana agrava a situação com a poluição e o entupimento de bueiros com o acúmulo de lixo. As consequências são a perda de moveis e até da residência por completo. A secretária do lar Sonia Aparecida de Sousa conta que na região onde mora, existem muitos catadores de lixo reciclável. O que eles arrecadam e não usam acaba indo parar nos rios próximos. Quando chove o resultado é só um, enchente. Sonia aborda a questão da impermeabilização da natureza. “Cobrem os rios para construir suas casas, assim, em dias de chuvas fortes, os rios acabam transbordando. 
    E acabam prejudicando as pessoas que têm suas casas regularizadas” diz. Ela ainda destaca que no seu bairro existem algumas indústrias e estas fazem a sua parte cuidando para não poluir o meio ambiente. No início deste ano o mau tempo e os danos causados a população levou os mo redores das regiões afetadas a protestarem, exigindo uma posição mais ativa dos governantes.
 Para apoiar as pessoas que sofrem com as consequências das cheias o governo atua liberando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS. É feita uma analise da ocorrência e se for constatada pertinente o recurso é liberado. 
    O gerente da Caixa Econômica Federal, Rafael Vinicius Machado explica que as agências bancárias atuam somente como "pontes" do dinheiro liberado entre o órgão e o beneficiado, mas quem detém o poder de decidir sobre a liberação é o Governo Federal. Segundo Machado “existem verbas de emergência previstas nos orçamentos das esferas do Poder Público” e por este motivo quanto mais as cidades forem afetadas, pior é para os cofres públicos. Pode ser que o Governo Federal precise arcar com valores que não estavam previstos, e causar um desequilíbrio na economia nacional. Um exemplo de mudanças na economia é o reajuste de seguro de automóveis. Este serviço pode sofrer alteração nos preços devido às mudanças repentinas do tempo. 
    O que acontece é que as seguradoras estão tendo cada vez mais trabalho em ressarcir ou recuperar os danos causados pelo mau tempo. Chuvas fortes, vendavais e enchentes são os principais causadores desses estragos e sendo assim os valores acabam se elevando. O caso mais frequente é quando o veículo é arrastado pela correnteza das cheias.  A Defesa Civil nacional disponibiliza através do www.defesacivil.gov.br informações detalhadas sobre o auxílio prestado em casos de desastres naturais e orienta sobre como proceder em situações de emergêcia.

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